quarta-feira, 31 de julho de 2013

Ilusão de ótica, use a roupa a seu favor ! Aproveite os truques !

Moda é ilusão, camuflagem. Ela serve para valorizar o que gostamos em nós mesmos, e esconder o que não gostamos. Algumas vezes, precisamos usar alguns truques do design e da ilusão de ótica para obter o resultado desejado, ou mesmo evitar o indesejado.

Veja exemplo da Kate Winslet:

Kate Winslet  com o look bem apertado, deu a impressão de que ela era mais gordinha do que na verdade é.



Aperto no lugar errado faz o tecido brilhar além do que devia


Olhem agora , esse novo Look o efeito de duas cores , deixou ela fininha

Apesar de também estar apertado, nos mostra como a lateral escura dá a impressão que a cintura é mais fina

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Quanto vale uma Marca ? Você pagaria?

 

Roupas da Le Lis Blanc são fabricadas com escravidão

Fiscalização resgata 28 pessoas, incluindo uma adolescente de 16 anos. Costureiros vítimas de tráfico de pessoas viviam em condições degradantes e cumpriam jornadas exaustivas
Por Daniel Santini | Categoria(s): Reportagens
A parede é de tijolos aparentes, com reboco improvisado e tábuas tapando as janelas. O piso é de cimento, coberto de retalhos, linhas e sujeira. Há fios de eletricidades puxados de maneira improvisada por todos os lados, alguns perigosamente próximos de pilhas de tecido, e, em um canto da improvisada oficina de costura, uma caixa d´água. Para ficarem mais próximos das máquinas, os lustres pendem do teto amarrados por cordões em que é possível ler “Le Lis Blanc”, nome de uma das grifes mais caras do país. Espalhadas nas mesas estão etiquetas da marca, peças finalizadas e guias com orientações sobre tamanho e corte. Em cômodos próximos, ficam os trabalhadores bolivianos, vivendo em beliches em quartos apertados, alguns com divisórias improvisadas, recebendo por produção e cumprindo jornadas exaustivas.
Oficina em que eram costuradas peças da Le Lis Blanc. Fotos: Anali Dupré
Oficina em que eram costuradas peças da Le Lis Blanc. Fotos: Anali Dupré
Lustres amarrados com cordões da Le Lis Blanc.
Lustres amarrados com cordões da Le Lis Blanc
A descrição é de uma das três oficinas em que costureiros que produziam peças da marca Le Lis Blanc foram resgatados durante fiscalização realizada em junho, acompanhada pela Repórter Brasil, em São Paulo. Com algumas variações, o cenário de degradação humana foi o mesmo encontrado em outras duas unidades de produção de peças da marca. Todas as três oficinas com problemas eram “quarteirizadas”. Duas empresas intermediárias encomendavam as peças e as repassavam para a grife de luxo. Mesmo assim, de acordo com o auditor fiscal Luís Alexandre Faria, que participou da ação, não há dúvidas sobre a culpa da Restoque S.A, empresa dona da marca Le Lis Blanc, em relação às condições em que os trabalhadores foram resgatados. Ele ressalta que não só foi caracterizada terceirização da atividade fim, o que por si só já configuraria a responsabilidade do grupo, como também nesse caso ficou evidente a ligação direta da empresa com a organização da linha de produção.
Segundo ele, toda cadeia produtiva estava baseada em encomendas da Le Lis Blanc. Ele estima que 90% das encomendas das intermediárias eram da grife e que 100% da produção das oficinas era de peças da marca. Quando a fiscalização foi feita, as oficinas estavam paradas, devido a um cancelamento repentino de encomendas. “Isso só agravou a situação, pois tirou a única possibilidade de subsistência dos trabalhadores que costuravam para a empresa”, explica o auditor. “O principal problema que encontramos foi o fato de trabalhadores morarem e viverem no mesmo local”, completa. Ao todo, 28 pessoas foram libertadas, incluindo uma adolescente de 16 anos.  Também foi caracterizado tráfico de pessoas para fins de exploração de trabalho em condição análoga à de escravo, conforme previsto no Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, e na Instrução Normativa n. 91 da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
Além de submetidos a condições degradantes e jornada exaustiva, muitos dos resgatados estavam presos a dívidas, o que também configura escravidão contemporânea. Todos resgatados são bolivianos.
Registro de dívida por passagem em caderno encontrado na oficina.
Registro de dívida por passagem em caderno encontrado na oficina
A ação foi coordenada pelo auditor fiscal Renato Bignami, e, além de Luís Alexandre Faria, contou também com a participação de Letícia Emanuelle Bill, os três vinculados à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP). Também participaram Christiane Vieira Nogueira e Tiago Muniz Cavalcanti, procuradores do Ministério Público do Trabalho; Jairo Diniz Dantas, auditor da Receita Federal; Fabiana Galera Severo, da Defensoria Pública da União; Adriana Aparecida Mazagão, do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do governo de São Paulo; e os policiais Eduardo Xavier dos Santos, Gilberto Paula de Moura e Samuel de Freitas, da 1ª. Delegacia de Polícia de Proteção à Pessoa da Polícia Civil de São Paulo. O trabalho foi acompanhado pela juíza Patrícia Terezinha de Toledo, da Vara Itinerante de Combate ao Trabalho Escravo.
Segundo a SRTE/SP, a diretoria da Le Lis Blanc assumiu a responsabilidade pelo caso, fazendo o registro e regularizando o pagamento de encargos de todos os trabalhadores, incluindo direitos  retroativos referentes ao período em que ficou comprovado que os costureiros trabalharam para o grupo. As indenizações pagas diretamente aos resgatados chegaram a cerca de R$ 600 mil, ainda segundo as autoridades. Procurada, a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou o seguinte: ”Recebemos em 22 de julho de 2013 autuação do Ministério do Trabalho e Emprego envolvendo empresas que não conhecemos e com as quais não temos relacionamento. Tal autuação envolve valores estimados entre R$ 50 mil e R$ 150 mil. Cumprimos integralmente a legislação trabalhista nas relações com nossos colaboradores e tomamos os mesmos cuidados com nossos fornecedores. Analisaremos as bases de tais autuações e apresentaremos defesa oportunamente”.
ContrastesOs costureiros ganhavam por produção e cumpriam jornadas de pelo menos dez horas diárias. Os entrevistados afirmaram trabalhar das 7h ou 8h às 17h, 18h ou 19h de segunda-feira à sexta-feira, e das 7h ao meio-dia de sábado. Alguns dizem ter cumprido regularmente jornadas de até 12 horas e trabalhado sem descanso semanal, preocupados em juntar dinheiro ou em conseguir pagar dívidas contraídas com os empregadores. Segundo os depoimentos, em média o valor pago por peça variava de R$ 2,50 a R$ 7.
Algumas das peças à venda no site da empresa. Reprodução: Le Lis Blanc
Algumas das peças à venda no site da empresa. Reprodução: Le Lis Blanc
Nos shoppings, as roupas com a marca Le Lis Blanc são vendidas por até 100 vezes mais. Conforme informações disponíveis no site da empresa, uma calça da grife pode chegar a custar R$ 1.999,50, uma saia R$ 1.350,00, um vestido R$ 999,50, blusas e camisas R$ 599,50, e uma regata R$ 359,50. Em casos excepcionais, para peças delicadas e de difícil corte, costureiros experientes afirmam ganhar até R$ 30. A peça mais cara no catálogo virtual da grife é a jaqueta Aspen, vendida por R$ 2.290,00.
Na nota fiscal, valor que os costureiros receberam por unidade. Na imagem em destaque, valor que a calça "Ana Luiza" é vendida no site da Le Lis Blanc. Foto: Anali Dupré e Reprodução/Le Lis Blanc
Na nota fiscal de intermediária, R$ 2,50, o valor que os costureiros receberam por unidade. Na imagem em destaque, R$ 379,50, valor que a calça “Ana Luiza” é vendida no site da Le Lis Blanc. Foto: Anali Dupré e Reprodução/Le Lis Blanc
“É um absurdo essa diferença entre o que a gente ganha e o preço que eles cobram pela peça, a gente sabe, mas a gente não pode fazer nada. Se eu costurar a mesma peça e tirar a etiqueta, ninguém paga esse valor”, afirma um dos costureiros resgatados. “Para o dono de uma fábrica, é fácil falar: ‘essa peça é fácil de costurar’. Mas não é um trabalho qualquer. Eu tenho orgulho do que eu faço, cada pessoa nasce com um talento e deveria ser valorizada por isso”.
No caso da Le Lis Blanc, o contraste entre as condições em que as peças são produzidas e os locais em que elas são vendidas também chama atenção. Em shoppings, as lojas da grife são luxuosas, com vendedoras produzidas conduzindo clientes entre tapetes delicados, poltronas e ricos objetos de decoração. Todas as unidades da rede têm o mesmo perfume e é possível comprar a essência. Um potinho de 100 ml custa R$ 79,50.
É o mesmo valor que alguns dos costureiros resgatados afirmaram receber para fazer  cerca de 11 peças da grife.
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Veja mais imagens da fiscalização envolvendo a Le Lis Blanc:Clique para ampliar / fotos: Anali Dupré

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Dicas de Personal Stylist , Periguete ou Sexy ?

Nas novelas, elas sempre fazem sucesso com suas roupas extremamente curtas e justas, e com saltos altíssimos. Já na vida real, as periguetes nem sempre são bem vistas por causa da forma ousada de se vestirem e se comportarem. Mas para quem curte algumas peças do figurino, a boa notícia é que, se combinados da forma correta, eles podem ser usadas com muito estilo. Combinar as peças individualmente com outras, ao invés de usar tudo junto é uma ótima pedida, já que o exagero pode facilmente ir do sexy-periguete para o vulgar.Os shorts e as minissaias, se forem peças levemente soltinhas do corpo, já passam outra imagem, especialmente se usadas com uma camisa, blusa ou camiseta, criando um estilo mais casual sem fugir do sexy.
 Essas peças são ideais para ocasiões informais, como happy hour com amigos, baladas, churrascos e passeios do dia-a-dia.



Se há decote, nada de fenda. Se for justo, nada de curto e decote. Pense sempre no equilíbrio e no que quer evidenciar, afinal a mulher sexy está em sua personalidade. Para combinar,durante o dia, use os shortinhos com peças básicas e uma sapatilha ou rasteirinha. Já à noite, dê brilho ao look. Invista em peças com paetês, um salto alto e acessório como uma bolsa clutch.
Em relação aos tops curtos, alguns podem ser usados em festas informais, como aniversário de amigos, baladas, passeios ao shopping e jantares. A melhor forma de combiná-los é com sobreposições, transparência e uma calça de cintura média, mostrando no mínimo dois dedos da barriga, em . Eles ficam bem também com saias longas, com a mesma medida para mostrar o abdômen. E evite usá-los com roupas muito justas e curtas e com toda a barriga aparente. Nada de mostrar o umbigo.
 Para as adeptas dos saltos muito altos, a principal dicas é muito treino para conseguir andar com eles.

“Combinar todo esse figurino em um mesmo look é possível, desde que haja equilíbrio entre as peças justas e curtas. E vale lembrar também que toda periguete sempre está bem maquiada e com as unhas lindas. Hoje a periguete é a mulher extremamente sexy”.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Conheça seu corpo ! Dicas para valorizar sua silhueta.

 Acredito que o autoconhecimento é um elemento fundamental  para a  liberdade de escolha. Ele nos  permite enxergar aspectos interessantes de nós mesmas como as qualidades e, é claro, nossas fragilidades. Passamos a nos aceitar e transmitimos o que somos de maneira fluida. Existem inúmeras vantagens em todo este processo. Creio que uma das mais importantes é  saber fazer  as escolhas certas na hora de compor o look, respeitando as nossas formas e valorizando o que a gente tem de melhor.

Reflexões são importantes para dar início ao processo de autoconhecimento – no  nosso caso, o foco é a imagem. Podemos começar fazendo perguntas do tipo: Quais são as partes do meu corpo que mais gosto? Quais as que menos gosto? O que eu acho que transmito com o jeito de me vestir?
 
A ideia é  trazer para a consciência elementos da nossa personalidade, que são riquíssimos e nos ajudam a construir uma imagem coerente com aquilo que a gente é.

Após o processo de reflexões e questionamentos podemos identificar maneiras de valorizar a nossa imagem. Vale conhecer o nosso tipo físico, tipo de pele, formato do rosto, enfim, características pessoais que servirão para valorizar os nossos pontos fortes e de repente, esconder aqueles que não são tão fortes assim!
 
Hoje vamos falar sobre SILHUETA .Conheça primeiro você e depois adorne -se !
 
TIPOS DE SILHUETA
 A gente sabe que não existe corpo perfeito, mas existem maneiras de deixá-lo super em harmonia através das roupas que vestimos.
A figura abaixo é um exemplo. Reparem que a silhueta é desproporcional, ou seja, o volume da parte de cima é maior que o da parte de baixo. A intenção neste caso é criar a ilusão de volume onde não existe e podemos fazer isto através das roupas. Seguindo a linha vertical em vermelho a gente consegue visualizar como podemos criar a harmonia que queremos.
E como podemos fazer para criar volume nestas regiões e retirar de onde se tem muito?No caso acima, o volume pode ser dado com peças mais larguinhas na parte de baixo, como pantalonas ou calças estampadas, metalizadas, com pregas, enfim peças que permitem uma expansão na silhueta.
 
Outra dica bem bacana é a gente retirar um pouco de volume da parte de cima, podemos escolher cores mais escuras (vamos falar mais disso aqui) e decotes verticais, que são afinadoras de look!
 
ESTRUTURA CORPORAL
Conhecer as nossas proporções também nos ajudam muito na harmonização da silhueta. As proporções são basicamente o tamanho do tronco X pernas e são super importantes para criar efeitos de volume e comprimento.  Podemos criar ilusões óticas para nos alongar e afinar. Quem tem pernas finas e compridas parece ser mais alta e magra. Para quem tem este tipo de proporção e quer parecer mais baixa, a solução é fazer os chamados “cortes na silhueta” que nada mais é  do que delimitar os espaços que a roupa ocupa no corpo. Quanto menor o corte que fazemos em nossa silhueta, mais “fina” aparentamos ser. Os cortes podem ser feitos através das cores, de barras de calça, sapatos, enfim, a gente tem 1001 formas para usar as peças a nosso favor. Aqui vão algumas dicas!

Pernas longas e Tronco curto: Geralmente quem tem pernas longas parece ser mais alta. Para equilibrar a silhueta os cortes podem ser feitos tanto na parte de cima, usando tops e blusas que vão até a altura do quadril (dando a ideia de tronco alongado), como deixando a barra da calça mais curta ou usando sapatos e botas mais fechados, proporcionando cortes na altura do tornozelo.

Tronco longo e Pernas curtas: Para equilibrar, a dica é deixar as pernas mais compridas, fazendo escolhas espertas  para não parecer mais baixinha, como optar por botinhas de cores claras – mais no tom da pele e não fazendo cortes bruscos na silhueta. Podemos também alongar com a parte de cima em tons parecidos com a parte de baixo, pois dá ilusão de ser uma coisa só.
Outra forma de cortar a silhueta para alongar as pernas é marcar a cintura um pouco mais em cima ou até mesmo usar casaquetos e jaquetinhas, pois eles terminam na altura da cintura.

É muito bacana podermos ter ferramentas para nos auxiliar a dar esses “efeitinhos mágicos” no look. Existem outros recursos para também nos ajudar nessa missão. Vamos lá!
  •  looks monocromáticos dão super um efeito alongador de silhueta e é fundamental termos este conceito para usar em todos os momentos.
  • Dobrar barras de calças podem achatar se ela for de cores que contrastam com a pele. Para alongar podemos criar um efeito monocromático no look ou escolher sapatos de salto e dar preferência para os que aparecem mais o peito do pé.
  • Linhas verticais podem achatar a silhueta, mas podemos utilizá-la sempre para dar mais volume em partes que precisam dele.
  • Cores mais escuras são mais emagrecedoras do que as claras. Quando olhamos para os dois pontos abaixo vemos que o ponto que está preenchido é menor que o que não está preenchido, mas eles são do mesmo tamanho, perceberam?
  • Botas usadas por cima da calça em cores contrastantes fazem cortes que nem sempre alongam. Se o objetivo for este podemos escolher botas no mesmo tom da calça ou tons parecidos.
  • Outra dica bem bacana é usar a terceira peça na altura do quadril para alongar o tronco e parecer mais esguia. Casacos, coletes, cardigans, camisas por cima da base do look são ideais para nos ajudar nesta missão.
  • Tudo que tem brilho pode expandir, principalmente quando o brilho ou metalizado for de cores mais claras ou chamativas, como o dourado. Uma escolha esperta é usar estas peças na parte do corpo que precisa de mais volume.
  • Bolsas, dependendo do tamanho, podem dar volume em regiões que não são bem vindas, como as grandes, na altura da cintura.
  • Acessórios como brincos longilíneos alongam nosso rosto.
  • Colares compridos abaixo da altura do ombro, são ideais pra quem tem pescoço curto e colares curtos e arredondados, para pescoços mais finos.
Uma das coisas que aprendi é que na moda TUDO  PODE, pois estamos tratando de Estilo e cada pessoa tem o seu. O fato de compor um look, podendo ter o autoconhecimento como base, brincando com os elementos e  respeitando o nosso corpo e estilo, é, sem dúvida uma forma de se fazer ARTE!


terça-feira, 2 de julho de 2013

Estlio do dia : Criativo / Expressivo

A mulher expressiva faz da moda uma arte. Assim diz ao mundo que é criativa, viajada, inovadora, original, confiante e sem preconceitos. Ela gosta de se expressar por meio de suas roupas e acessórios, que contam suas escolhas, seus talentos artísticos e toda a sua criatividade. Com uma personalidade bastante original, a mulher expressiva foge dos padrões convencionais de vestimenta. É um estilo muito adorado por quem trabalha com moda, publicidade, maquiagem, arquitetura ou artes plásticas. Não se encaixa com profissões que exigem mais formalidade.
Ela ama roupas diferentes, especiais, que marcaram época, que contam uma história. Justamente por isso, as peças garimpadas em brechós e tantas outras com leitura retrô sempre terão lugar garantido no seu guarda-roupa!
Assim como acontece com a mulher Dramática, detesta se vestir como todo mundo! Mas a intenção não é chamar a atenção, como vimos no estilo dramático. A mulher criativa quer mostrar ao mundo o quanto suas escolhas refletem sua alma, seus desejos e sua relação com o mundo.
Ela ama viajar, adora conhecer e ler sobre lugares nada convencionais, que geralmente têm uma cultura rica e apaixonante. É por isso que peças com toque étnico, independente de estarem ou não na moda, sempre são escolhas naturais suas. O que interessa realmente é incorporar na vestimenta um pouco da história de um lugar que conheceu, de seu povo.
Por conta disso, durante as viagens ela tende a comprar peças extravagantes, exóticas e muito étnicas em viagens que faz. Mas ao incorporar no dia a dia toda essa nostalgia, corre o risco de parecer fantasiada. É preciso ter cuidado com esse exagero e buscar o equilíbrio no visual.
A mulher expressiva ama o look hippie chic, que envolve roupas pintadas manualmente, como as estampas em tie-dye,  orientais e àquelas que fazem referência à pele de animais. Essa mistura de estampas e texturas, aliás, é muito característica.  Se abrirmos seu guarda-roupa, veremos uma mistura de peças exageradas, cores contrastantes e itens com um cheirinho de antigo. E faz essa mistura com um senso estético incrível! Coordena facilmente  peças que, à primeira vista, jamais seriam utilizadas juntas. Para ela essa ousadia é algo bastante natural e o resultado é sempre lindíssimo!
Ela tem paixão por cores e texturas! Muitas bolsas, sapatos e bijuterias fazem parte de seu acervo pessoal. Ela os desfila com orgulho e sempre que possível, reinventa cada um deles, usando-os de maneira imprevisível! Seus sapatos, sempre divertidos e cheios de cores e texturas, são suas paixões! Ama acessórios nos cabelos, como chapéus, lenços, turbantes, casquetes e boinas. Com toda essa criatividade, ousa um pouco mais nos cabelos também, tanto na cor como no corte. Adora maquiagem e permite uma brincadeira com as cores. Lápis colorido nos olhos e batom vermelho são usados como acessórios!
Mas tanta criatividade tem também seu lado negativo: pode passar uma imagem muito desencanada, excêntrica, artística demais! Em ambientes formais é preciso evitar exageros para não criar um ruído na comunicação. Digo isso porque esse estilo geralmente choca as pessoas mais conservadoras. A dica é ficar atenta aos exageros e evitar misturar muito roupas de época (que é o que você ama!) e tendências da estação.
Aliás, as mulheres do estilo expressivo podem incluir peças básicas, em tons mais neutros, e combiná-las com suas peças mais ousadas, estampadas e coloridas. Pode acrescentar também roupas de cortes retos e tecidos um pouco mais estruturados. A opção não agrada muito, eu sei, pense em usá-la em ocasiões em que precise transmitir mais força e credibilidade do que criatividade.